Mallku Chanez Mallku Chanez

Mallku Chanez - Medicina Tradicional Energética

Mallku Chanez Mallku Chanez
  • Início
  • Autor
  • Livros
  • Iniciação Feminina
  • Amuletos - Patuás
  • Símbolos Femininos Energéticos
  • Sonho Primordial
  • 1ª Mostra Nacional em Psicologia Social
  • Ambulatório Amawta

Rituais das Kk’antu~tikas, a Flor que se Abre, de Iniciação Pessoal e Social

Wiphala 13 2

Energia, espiritualidade, educação, cultura,
virtudes e hábitos femininos

Um Py’a, coração, com sentimento de
auto-responsabilidade para dizer: estou agradecida, pelo grande poder de minha intuição;

Um Py’a, coração, alegre para dizer: sim, à Abstinência feminina.
Prevenir-nos antes de Lamentar-nos;

Quando aparecem as vibrações energéticas, as emanações espirituais, os fluidos e os sons, se aproximam a primeira ovulação e a menarca, da menina-mulher, a kuñateĩ. Assim, se faz importante o ensinamento da cultura, da língua, e da cultura eletromagnética do ventre feminino, a Pacas Mili e o Kheno da Pacas MIli.

Seu conhecimento é um dos fundamentos obrigatórios nos estudos de autoconhecimento e de autodomínio para que a kuñateĩ, possa se intuir e se expressar através do seu organismo sensorial.

A influência que o campo magnético dá Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili exercem na adolescente, na jovem-mulher, na Mãe d’Água e na Mãe, são atitudes e valores adquiridos em graus suficientemente compreensíveis a respeito dela mesma e serão indispensáveis nas suas futuras relações com ela mesma e com a sociedade.

Ao invés de limitar estes ensinamentos a um estudo intelectual transmitido através de meras palavras, procuramos mostrar, demonstrar e estimular as meninas-mulheres, kuñateĩ, as adolescentes, kunã, as jovens-mulheres, Kaia’y, e as Mães d’Água, Y’Sy, a emergir, a sentir, a intuir, a perceber e a discernir através de suas próprias sensações.

Nosso propósito é despertar nelas um máximo de empenho em expressar suas sensações energéticas e espirituais profundamente associadas ao coração, aos pensamentos e a seus sentimentos com suas abrangências físicas.

Temos como intuito resgatar a formação e o desenvolvimento dos sentidos e dos fluidos energéticos e emanações espirituais da menina-mulher e da jovem-mulher na busca de objetivos próprios para a inclusão feminina na arte de se aceitar e de expressar a energia da Pacas Mili e o Kheno da Pacas MIli para que reaprendam a se resguardar no ciclo de sua Lua de Ovulação (lua de nascimento), no ciclo de sua menarca e posteriormente na sua menstruação. Que o sentimento de sua auto-responsabilidade assimile o grande poder de sua intuição.

Tudo isso ajudará a menina-mulher e a jovem-mulher a não lhes dar tempo e nem espaço às insatisfações de sua consciência atribulada, com suas abrangências físicas que promovem os sentimentos de culpabilidade e de irresponsabilidade perante si mesma.

Por que a procura da satisfação e o PRAZER do organismo sensorial feminino são sempre encobertos pela repressão, por uma figura masculina ou por sapos encantados e pelos retalhos herdados da culpabilidade e o masoquismo patriarcal religioso?

Devemos advertir que as regras ortodoxas patriarcais redimem e impõem o sentimento de culpabilidade; a moral patriarcal é imposta à menina-mulher e à jovem-mulher desde sua mais terna infância através de livros pedagógicos, das catequeses, dos contos de fadas europeus tornando-as órfãs de sua identidade, de sua cultura original, de sua força energética, de suas emanações espirituais e de princípios flexíveis.

As meninas e as adolescentes reprimem o que não podem alcançar. Por que elas devem ser sempre “salvas” por um ‘príncipe sapo’ e não por suas atitudes, seus hábitos, seus valores e por suas próprias responsabilidades? Nas culturas ocidental e oriental, elas forçam unilateralmente uma inspiração ‘natural’ de rebeldia, medo, autoritarismo, depressão, ansiedade, surtos, esquizofrenia e até de suicídios, quando se sentem impotentes em desenvolver seus próprios poderes energéticos, a causa do declínio social e cultural.

Os desejos e as ideias contemporâneas penosamente e artificialmente reprimidas podem encontrar uma nova aurora nas práticas constantes dos rituais de Iniciação Social Feminina e das Kk’antu-tikas, a Flor que se Abre, rituais de Passagem Pessoal que constituem no ensinamento e na educação dos fluxos energéticos da Pacas Mili, da cultura do ventre feminino e do Kheno da Pacas Mili, eletromagnetismo do ventre feminino.

A Medicina Itinerante Kallawaya andina tem como foco central, nesta obra, as questões da Medicina Preventiva Infanto-Juvenil e das assistências sociais e educacionais.

Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili, a medicina do campo magnético feminino, é um conhecimento acerca da Força d’Alento Universal e da vida preventiva das crianças, das adolescentes e da jovem-mulher, que podem mediar e orientar as várias indagações desafiadoras para a sua juventude em desenvolvimento energético e espiritual.

Atualmente, muito se ouve falar a respeito dos seguintes conceitos:

a) Diálogos suprimidos na família
b) Abuso de substâncias químicas
c) Abortos domésticos e clandestinos
d) Crianças e adolescentes abandonadas (os)
e) Doenças transmitidas sexualmente
f) Prevenção da AIDS (SIDA)
g) Recesso acadêmico (analfabetismo funcional estimulado pelas escolas do Estado)
h) Suicídios de jovens cidadãs e nativos
i) Gestações precoces de crianças e de adolescentes
j) Álcool e cigarros em crianças e adolescentes
k) Drogas sintéticas e outras
l) Estupros e pedofilia

Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili, a cultura do eletromagnetismo do ventre feminino, nos oferece a renovação e uma reflexão prática e necessária de todas estas questões ou conceitos citados ou não citados, que se fazem importantes na prevenções, nas assistências e nas orientações da vida em sua integridade.

 

Um Py’a, coração, alegre para dizer: sim, à
Abstinência feminina.
Prevenir-nos antes de lamentar-nos;

 

Primeiro, partimos do pressuposto de que se deve ensinar a valorizar a Natureza da energia vegetal e em segundo momento, a Natureza da energia e espiritualidade humana, em terceiro momento, cultuar a abstinência feminina até o amadurecimento dos tecidos dos respectivos órgãos, e das vísceras do organismo sensorial, e a percepção das sensações energéticas e o pressentimento das emanações espirituais.

Os Rituais das Kk’antu~tikas, a Flor que se Abre, de Iniciação Pessoal e Social, exercem um papel fundamental na promoção das atitudes e na valorização do Nuk’e Atipay, energia e espiritualidade feminina.

As questões preventivas fundamentais para as(os) adolescentes devem ser seriamente e eficientemente abordadas através de uma orientação educativa e preventiva em sua totalidade e não somente através de estímulos eróticos comerciais e sexuais. A racionalidade patriarcal religiosa apela para uma moral duvidosa, a má consciência associada ao pecado original, cujo castigo espartano originou o corpo do pecado, o corpo indecente.

Experiências e relatos indicam a inexistência de pesquisas pontuais sobre o tema da “prevenção-infanto-juvenil” no Brasil. No entanto, percebe-se claramente que muitas das adolescentes são sexualmente ativas, estimuladas a não valorizar a energia e a espiritualidade, a abstinência física pelos governos, secretarias de educação, escolas, indústrias, etc. Além disso, a distribuição de anticoncepcionais aparentemente “seguros”, eficazes e irreversíveis às(aos) ativas(os) e às(aos) não ativas(os) deixam sequelas emocionais, destroem o organismo, e bloqueiam a energia e baixam a espiritualidade do coração e dos órgãos internos e logo o organismo sensorial em sua totalidade.

Essa indiferença lacônica origina a iatrogênica cultural, causa sequelas biopsicossociais irreversíveis, provoca uma contradição absurda nos juízos de valores numa sociedade hipócrita, insensata, intervencionista e totalmente manipuladora.

Lamentavelmente, os ‘corpos do pecado’ acabam se tornando síndromes irreversíveis para a sociedade e para a cultura feminina. Essa não é a mensagem apropriada que a criança e a juventude feminina imobilizada, abandonada, adormecida e desorientada deveriam herdar.

Quando perdem os escassos valores, as atitudes e seus hábitos que lhes restam, como respeito a si mesmas, as meninas e jovens ficam aflitas, sem nenhuma noção da realidade que as rodeia, aprendendo somente a repetir monólogos, dizer: sim ou não. Mencionar simplesmente estes monossílabos não basta quando lhes é perguntado, por exemplo, se são a favor ou contra o aborto.

As jovens são carentes e órfãos dos princípios de autorreflexão, de auto-respeito, de auto-análises textuais e dos princípios da crítica. Isto é uma injustificável agressão aos valores humanos.

Dão às pessoas o direito da escolha na Constituição, o direito ao voto e por outro lado ameaçam intimá-las e castigá-las se não votarem, se faz ilusão à ‘liberdade’, mas se faz juízo à emancipação, à escravidão política cultural, do politicamente correto, submetendo-as mentalmente e fisiologicamente.

O massacre monossilábico coletivo se concretiza, amordaçando a uns e colocando vinagre na boca dos outros para não falarem e menos ainda expressarem seus sentimentos, estimulado pelo Estado de Sítio do “analfabetismo funcional das escolas”, das coutas e outros. O Estado de Sítio Civil só favorece aos politicamente corretos, à corrupção e ao cooperativismo político.

Livros

  • Oguapy Poraceí
  • OGUAPY
  • Medicina Originária Na Comunidade
  • Xe Pya’ Ñe’ ẽ

Trabalhos do Autor

  • 1ª Mostra Nacional em Psicologia Social
  • 1° Ambulatório de Medicina Natural

Kk'antu tika - Iniciações femininas

 

Primeira Iniciação Feminina parte 1

 

Primeira Iniciação Feminina parte 2

 

Segunda Iniciação Feminina Parte 1

 

Segunda Iniciação Feminina Parte 2

 

Segunda Iniciação Feminina Parte 3

Segunda Iniciação Feminina - Fotos

 

Sobre o Autor

Roberto Fidel Valda Chanez (Mallku Chanez) nasceu em 24 de abril de 1954, no Kollasuyo, Bolívia. Foi iniciado na Medicina Itinerante Kallawaya na sua infância. Estudou Medicina na Universidade de Cochabamba, na Bolivia; estudou Medicina Taoísta Chinesa por dez anos e se formou em Psicologia pela Universidade de São Paulo, USP, no Brasil. Membro Associado ao Conselho Regional de Psicologia, 6ª Região (CRP), desde 1989.

Livros

  • Oguapy Poraceí
  • OGUAPY
  • Medicina Originária Na Comunidade
  • Xe Pya’ Ñe’ ẽ
Copyright © 2025 Mallku Chanez. All Rights Reserved.
Joomla! is Free Software released under the GNU General Public License.